"O governo tem vindo a dizer que deve haver justiça na área dos transportes e que não podem ser apenas determinadas regiões as beneficiadas, mas verificamos que na Área Metropolitana do Porto há uma oferta muito superior a norte do Douro à que se verifica a sul", apontou o deputado de São João da Madeira. Este lembrou ao ministro da Economia que a sul do Douro, com excepção de Espinho e Gaia, parte dos demais concelhos apenas conta com a Linha do Vouga como transporte público financiado pelo Estado Central.
Aludindo notícias de que o futuro da linha seria definido este mês (Novembro) , Paulo Cavaleiro exortou o ministro a definir "um rumo claro sobre o assunto", lembrando que entidades regionais, como a Área Metropolitana do Porto (AMP) e a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), "têm trabalhado sobre esta matéria, devendo ser ouvidas antes de ser assumida qualquer medida sobre este assunto". O parlamentar recordou que "um estudo da AMP aponta para a sustentabilidade da Linha do Vouga num quadro de disciplina e rigor financeiro, até porque não teria custos para o erário público, porque junta fundos comunitários aos privados, deixando os riscos de exploração para estes", revelou o parlamentar, acrescentado que é apontada a inclusão na Concessão CP Porto, ligando a linha ao sistema de transportes da área metropolitana.»
É de sublinhar que o MCLV não é contra a revitalização da Linha do Vouga, apenas não concorda com os moldes apontados por um "estudo de viabilidade" para a sua modernização. Convictos de que a continuação da Linha do Vouga em bitola métrica poderá ser um factor de atracão e potencialização da via, iremos lutar para que a mesma assim se mantenha e que, dessa forma, se evite que as linhas de via estreita sejam extintas de vez em Portugal.
Como tal, deixamos uma reportagem realizada pela Sic, na qual o nosso país vizinho, Espanha, mostra bem como este tipo de vias ainda podem ser rentáveis nos tempos modernos:
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