quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Esclarecimento a Castro Almeida


Castro Almeida recorreu à última edição do jornal "O Regional" para reagir à nossa tomada de posição relativamente aos comentários que este proferira em relação ao Plano Ferroviário Nacional e mais concretamente em relação aos parâmetros previstos pelo Governo para a modernização da Linha do Vouga. Uma vez mais, tenta vender a desgastada ideia de "Comboio direto até ao Porto" e resolve acusar o Movimento Cívico pela Linha do Vouga de promover a manutenção da bitola métrica para que a linha sirva apenas para exploração turística. "Respeito quem dê prioridade à exploração turística duma memória de tempos que não voltarão". Foram estas as palavras usadas por Castro Almeida para tentar deturpar a ideologia de um movimento cívico que conta já com mais de 11 anos de luta. Aproveitamos, por isso, para esclarecer Castro Almeida e todos aqueles que ainda têm dúvidas daquilo que defendemos para a Linha do Vouga, partilhando todas as nossas propostas e reivindicações, que inclusive há muito tempo que constam no nosso site:


PROPOSTAS


👉 Proposta para relocalização de estações e apeadeiros no troço central;

👉 Proposta para solução de interface com a Linha do Norte;

👉 Proposta para o regresso dos carris entre Sernada do Vouga e Paradela.


REIVINDICAÇÕES


👉 Modernização da Linha do Vouga em toda a sua extensão (de Espinho a Aveiro) mantendo a bitola métrica;

👉 Renovação urgente do troço central, cujo serviço comercial por via ferroviária se encontra suspenso devido à degradação da infraestrutura;

👉 Criação urgente de interface do troço norte com a Linha do Norte, em Espinho, com prolongamento da via à superfície até à estação principal (prolongamento em estilo de metro de superfície);

👉 Prolongamento da Linha do Vouga, em Aveiro, até ao campus universitário;

👉 Aquisição de novos comboios para o serviço comercial;

👉 Melhoria das condições e das infraestruturas para utentes e trabalhadores;

👉 Continuação do combate ao vandalismo;

👉 Melhoria e reajuste de horários;

👉 Redução da tarifa com a inclusão do serviço, se possível em toda a extensão da linha, nos suburbanos do Porto;

👉 Relocalização de apeadeiros para zonas mais próximas a habitações e industrias;

👉 Recuperação e, se possível, exploração turística de composições com elevado valor histórico;

👉 Reabertura, sobretudo para fins turísticos, do troço entre Sernada do Vouga e Paradela (troço pertencente ao antigo ramal de Viseu).


https://valedvouga.blogspot.com/p/propostas-e-reivindicacoes.html


Para finalizar o esclarecimento, frisamos que a exploração turística não é uma prioridade mas sim uma consequência bastante positiva da manutenção da bitola métrica, que trará um enorme retorno às economias locais, tal como já acontece entre Águeda e Aveiro. Obviamente, a prioridade será sempre a continua melhoria do serviço diário de passageiros.  Essa melhoria só existirá se a linha for modernizada em toda a sua extensão, tal como previsto, e bem, pelo PNF, que apresenta uma solução realista face a todas as condicionantes do canal ferroviário da Linha do Vouga. As contas são simples: modernizar com alteração de bitola é quase impossível e custa 120% mais do que mantendo a bitola atual. O que não podemos aceitar é que a discussão quanto à existência, ou não, de um simples transbordo em Espinho venha, uma vez mais, atrasar a modernização de uma linha que anda a definhar há décadas. Há uma solução realista? Sim! Então deixemo-nos de sonhos ilusórios e avancemos com ela!

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