Há cerca de um mês, o MCLV teve a oportunidade de fazer algumas declarações ao jornal espinhense "Maré Viva", ao qual aproveitamos para fazer o nosso público agradecimento. Ora, entre outras questões, pudemos abordar a temática da solução para a reposição da interface da Linha do Vouga com a Linha do Norte em Espinho. Foi precisamente essa o tema escolhido pelo jornal para cobrir a capa da edição publicada no passado dia 28 de junho, a qual, infelizmente, despertou a nossa atenção de uma forma pouco positiva. Pese embora o facto do conteúdo da notícia estar muito bem elaborado, consideramos que a escolha da fotografia da capa foi bastante infeliz, visto tratar-se de uma a preto e branco, talvez dos anos 70, ainda do tempo do vapor. Mesmo que possa não ter sido de uma forma intencional e não querendo atacar o jornal, a verdade é que o "Maré Viva" acabou por passar a ideia de que, caso a Linha do Vouga seja prolongada até à estação da Linha do Norte, Espinho sofrerá um retrocesso ao voltar a ser atormentado por um suposto "passado negro" devido à existência de uma via férrea à superfície que dividia a cidade. Ora, esta não é de todo a mensagem nem a ideia que deveria ter sido passada, pois o cenário que se perspectiva está muito longe de ser tão negro como o querem pintar. Aliás, a solução do prolongamento da linha passa por algo idêntico a um metro de superfície, onde a infraestrurura ferroviária ficará perfeitamente integrada na malha urbana. Assim sendo, decidimos deixar aqui, em tom de sugestão, uma montagem da mesma capa do jornal, mas utilizando uma foto colorida e redirecionada para o futuro, mostrando assim como esse grande pormenor poderia ter feito toda a diferença diante da opinião pública. O nosso desejo é que um dia este mesmo jornal possa fazer uma capa idêntica à que sugerimos, mas que a fotografia seja totalmente real.
Pode ter acesso ao jornal completo aqui:
https://bibliotecamunicipal.espinho.pt/fotos/documentos/2250_28_06_2023_152287298664a7c841de3b8.pdf
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