Estação de Oliveira de Azeméis. Foto: IP |
Contactamos cerca de 175 empresas distribuidas ao longo dos 60 quilómetros que ligam Espinho a Sernada do Vouga. Imagem: CMOA |
O Cenfim, um centro de formação localizado na zona industrial de Oliveira de Azeméis, também não quis ficar de parte desta discussão e deixou-nos a seguinte mensagem:
“Temos todo o interesse em que a Linha do Vouga seja modernizada e que, sobretudo haja melhoria e reajuste de horários, com a implementação de um sistema de horários cadenciados. Temos todo o interesse em receber muitos mais formandos dos concelhos limítrofes, o que não acontece, por falta de um sistema de transporte ferroviário que permita a ligação com o nosso Centro de Formação.”
Também da zona industrial oliveirense chegou-nos a resposta da Simoldes, que sem se alongar muito, diz ver "como interessante e necessário tudo o que contribua para a melhoria dos meios de transporte público para acesso ao trabalho e escolas."
Por fim, recebemos ainda resposta por parte da Recor e da Lusotendas, sendo que a primeira alegou não ter colaboradores que utilizem a linha e nem prevê que possa vir a ter; já a segunda preferiu não associar-se a esta iniciativa, considerando não ser algo prioritário.
Início do troço central, em Oliveira de Azeméis. Foto: TSF |
De salientar que cerca de metade das empresas contactadas estão localizadas ao longo do troço central, o qual abrange a zona industrial de Travanca, em Oliveira de Azeméis, e toda a zona industrial de Albergaria-a-Velha. Tinhamos uma grande expectativa para perceber o que eventualmente poderiam sugerir para a recuperação de um troço que se encontra há uma década sem serviço de passageiros, no entanto, lamentamos não ter obtido qualquer resposta, o que nos deixou extremamente preocupados, sobretudo porque nos encontramos numa altura em que a procura pela neutralidade carbónica deveria ser uma prioridade. A boa notícia é que no início desta semana, o Governo já deu autorização à Infraestruturas de Portugal para avançar com as obras de renovação, que terão um custo de quase 5 milhões de euros, e como já aqui referimos, ficarão a cargo da empresa Mota-Engil. Entretanto, a Infraestruturas de Portugal já nos informou que prevê que os trabalhos iniciem no primeiro trimestre do próximo ano.
Apesar disso, esta discussão não se encerra aqui, pelo que continuamos receptivos a todas as respostas e sugestões, e aproveitamos para agradecer a todas as entidades que tiveram a amabilidade de nos dar o seu ponto de vista.
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