O MCLV tomou conhecimento através de uma notícia divulgada por um meio de imprensa regional de Oliveira de Azeméis de que a autarquia deste concelho tem a intenção de aproveitar alguns edifícios contíguos à estação da sua cidade, nomeadamente os dormitórios, que pretende transformar num albergue para peregrinos, e um armazém que poderá ser transformado num espaço museológico dedicado à Linha do Vouga.
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Estação de Oliveira de Azeméis e respetivos dormitórios (à esquerda) e armazém (à direita) |
Há semelhança do que já aconteceu com a estação de Couto de Cucujães, a autarquia oliveirense pretende recuperar o edifício dos antigos dormitórios para servir de albergue para peregrinos, cuja temática será dedicada à ferrovia. Além disso, o executivo municipal quer que o edifício da estação de Oliveira de Azeméis e os terrenos envolventes sejam subconcessionados a uma empresa privada e até já terá feito essa proposta à Infraestruturas de Portugal.
Segundo a mesma notícia, essa subconcessão terá a duração de 20 anos e a autarquia ficará isenta de custos, desde que faça uma manutenção básica aos referidos espaços. Quanto ao armazém onde se pretende que seja implementado o museu, o mesmo até já terá sido intervencionado recentemente ao nível da cobertura e o objetivo é que este "permita mostrar às pessoas a importância que a Linha do Vale do Vouga teve do ponto de vista económico e social" para a região através da exposição de uma carruagem e de um conjunto de material relacionado com a ferrovia.
Além do museu, pretende-se o aproveitamento dos terrenos, que poderá passar pela criação de uma bolsa de estacionamento, algo considerado fundamental tendo em vista a requalificação que se avizinha para esta via férrea. No entanto, e apesar da importância destes trabalhos, o edil oliveirense, Joaquim Jorge, terá alertado em reunião de câmara para a morosidade destes processos.
MCLV, 23 de fevereiro de 2024
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