Movimento Cívico pela Linha do Vouga

"Estamos na luta pela Linha do Vouga. Todos nós sonhamos com algo e todos nós ambicionamos algo. Aquilo com que sonhamos e com que ambicionamos é que a via estreita tenha um futuro e não um fim. Queremos que preservem a última linha de via estreita do país, que a renovem, que lhe "limpem a cara". Não queremos que a eliminem pois faz parte da nossa história. Queremos que os nossos filhos, netos e bisnetos, possam, no futuro, desfrutar das mesmas aventuras que todos nós (ainda) podemos desfrutar. A história da Linha do Vouga é algo que tem de ser preservado, pois um país que não preserve a sua história, não é um país. A via tem um potencial turístico enorme, assim como uma afluência de passageiros que consideramos sustentável caso a oferta de comboios seja melhorada. Em Espanha, encontram-se alguns exemplos de como a via estreita pode ser rentável no século XXI, basta para isso algum dinamismo e vontade política para que isso aconteça de igual modo em Portugal."

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sábado, 28 de dezembro de 2024

Museu Ferroviário em Oliveira de Azeméis: uma oportunidade para recuperar a placa giratória

Locomotiva CP E132 pronta a inverter o sentido de marcha na placa giratória da estação de Oliveira de Azeméis, no ano de 1973. 

Como é sabido, será criado um Museu dedicado à Linha do Vouga num dos edifícios contíguos à estação de Oliveira de Azeméis. 

O projeto que câmara municipal daquela localidade pretende levar a cabo, além da transformação de um antigo armazém numa secção museológica, prevê ainda a recuperação do edifício dos antigos dormitórios para a criação de uma residência artística, bem como a recuperação dos jardins para aproveitamento turístico e a criação de uma bolsa de estacionamento. 


Uma vez ainda não existirem quaisquer planos a esse respeito, o MCLV identificou este projeto como uma verdadeira oportunidade para que seja recuperada e reativada aquela que consideramos ser a peça ferroviária de maior valor e interesse museológico que ali subsiste: a placa giratória. Este aparelho centenário, também conhecido como "redonda", tinha a função de permitir a inversão do sentido de marcha das antigas locomotivas a vapor. Há alguns anos, com a simplificação do layout daquela estação, foi removido um dos aparelhos de mudança de via da entrada norte, o que deixou aquela peça desligada da rede ferroviária. 


Estado atual da placa giratória: ao completo abandono e desligada da rede ferroviária.

Ora, dado o sucesso da exploração turística da linha, onde se tem verificado várias viagens esgotadas do Comboio Histórico do Vouga, a CP pretende continuar a apostar neste setor e tem inclusive em vista, além da reparação da locomotiva a vapor CP E214, o restauro e reconversão para queima de diesel da locomotiva CP E92, para que esta possa funcionar durante todo o ano. Com a finalização das obras de renovação do troço central, esta será uma oportunidade de ouro para que a exploração turística possa ser estendida a outros pontos da linha, pelo que fará todo o sentido que isso aconteça pelo menos até Oliveira de Azeméis. 


A recuperação da placa giratória aliada à criação do novo museu, permitiria transformar todo o espaço da estação num autêntico museu vivo, potenciando o seu interesse e alavancando a própria procura pelo serviço regular de passageiros. Estamos convencidos que para isso acontecer até nem seria necessário um grande investimento. O restauro da placa propriamente dita deverá ser o desafio de maior exigência dado o seu estado de degradação, no entanto, para ligá-la novamente à rede bastará prolongar alguns metros a via de resguardo. 


Nesta vista aérea mostramos como a placa giratória poderá voltar a estar ligada à rede ferroviária aproveitando a via de resguardo.

Esperamos, por isso, a melhor das atenções a esta nossa sugestão por parte da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, da Infraestruturas de Portugal, da CP-Comboios de Portugal e da Fundação do Museu Nacional Ferroviário. 


Vídeo da provável última utilização da placa giratória da estação de Oliveira de Azeméis, em 1998:



MCLV, 28 de dezembro de 2024 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Rampa de Albergaria: um ex-libris desconhecido...


O principal símbolo da Linha do Vouga é, sem sombra de dúvidas, a ponte do Poço de Santiago, localizada no extinto troço que ligava Sernada do Vouga a Viseu. No entanto, há outra obra por muitos desconhecida mas de importante calibre e que merece igual destaque, pois consideramos, também, um verdadeiro ex-libris desta via férrea.

Trata-se da "rampa de Albergaria", uma obra de engenharia construída, essencialmente, para vencer o desnível de, aproximadamente, 100 metros de altitude, entre Albergaria-a-Velha e Sernada do Vouga. O trajecto, com cerca de sete quilómetros, "serpenteia" uma densa área florestal e conta, ainda com dois túneis, nomeadamente o túnel dos "Açores" (116 metros) e o túnel do "Minhoto" (43 metros).


Nos dias de hoje, o comboio continua por lá a passar mas já não é possível viajar nele uma vez que o serviço de passageiros está inactivo desde o ano de 2013. Ainda assim, estamos convictos que o serviço será reactivado, no mínimo num panorama turístico. Para compreender melhor a obra da qual falamos, deixamos aqui um vídeo bastante interessante no qual é possível, do mesmo local, observar o comboio a passar em três sítios diferentes!   


Vídeo de: Eduardo Baleizão/Youtube

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ponte ferroviária em Nespereira do Vouga no extinto Ramal de Viseu ( Sernada do Vouga - Viseu )


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ponte do Poço de Santiago

Ao património artístico de Sever do Vouga, na freguesia de Pessegueiro do Vouga, pertence aquela que é considerada o ex libris do concelho, a Ponte do Poço de Santiago. É uma verdadeira obra monumental, toda ela construída em alvenaria e com 28,5 metros de altura, constituindo um símbolo de identidade de toda a região.


Características

É uma das pontes mais interessantes e singulares de Portugal. Elegantíssima obra de engenharia inaugurada em 1913, tem uma altura de cerca de 28 metros. É composta por vários arcos de geometria complexa e invulgar: o arco maior abraça o leito do Rio Vouga, enquanto que os restantes arcos são mais pequenos e alguns deles assentam directamente no arco principal. Vários estudiosos defendem ser esta a mais alta ponte do país construída em pedra. Com 165 metros de comprimento, é constituída no seu todo por 12 arcos de tamanhos vários. O maior, de forma parabólica, abraça firmemente as margens do rio Vouga, tendo de altura 27 metros e de vão (comprimento da base) 53 metros. O fecho deste arco, o central, apresenta apenas 90 cm de espessura. Os restantes 11 arcos partilham da base do arco maior, havendo uma duplicidade de soluções geométricas e de engenharia verdadeiramente arrojadas.
A ponte insere-se num recanto natural verdadeiramente paradisíaco de verdes matizantes das montanhas que desaguam languidamente nas águas do rio Vouga, donde sobressai pela sua imponência, majestosa e sóbria, transmitindo uma imagem ímpar de beleza natural e artística.
A construção da Ponte do Poço de Santiago remonta ao ano de 1913, tendo sido necessários 3 a 4 anos para a sua conclusão e teve como orientador no terreno o engenheiro francês F. Mercier.

Fonte: http://terrasdeportugal.wikidot.com

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Ribeiradio


Estação de Ribeiradio 
Situada na freguesia de Ribeiradio, concelho de Oliveira de Frades, esta estação de caminhos de ferro, é um dos vários vestígios da antiga Linha do Vouga. Tendo deixado de funcionar como estação em 1990, sofreu obras de restauro e, desde a sua inauguração em 31 de Agosto de 2002, passou a funcionar como sede da Banda Marcial Ribeiradiense.










domingo, 10 de fevereiro de 2013

Cedrim

Estação de Cedrim , Ramal de Viseu desactivado em 1991. Está estação Situava se no quilometro 75 .   

 Em Outubro de 2009, foi apresentado, pela autarquia de Oliveira de Frades, uma proposta para a    instalação de uma ecopista para ciclistas e peões, no troço encerrado da Linha do Vouga, entre Viseu e  Sernada do Vouga; neste projecto, denominado de Ecopista da Linha do Vale do Vouga, estava prevista a  recuperação e remodelação das estações e apeadeiros ao longo da ecopista.
O que foi feito como pode ver nas imagens abaixo indicam , foi a destruição , de património publico .




 




sábado, 9 de fevereiro de 2013

Nespereira do Vouga



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