Movimento Cívico pela Linha do Vouga

"Estamos na luta pela Linha do Vouga. Todos nós sonhamos com algo e todos nós ambicionamos algo. Aquilo com que sonhamos e com que ambicionamos é que a via estreita tenha um futuro e não um fim. Queremos que preservem a última linha de via estreita do país, que a renovem, que lhe "limpem a cara". Não queremos que a eliminem pois faz parte da nossa história. Queremos que os nossos filhos, netos e bisnetos, possam, no futuro, desfrutar das mesmas aventuras que todos nós (ainda) podemos desfrutar. A história da Linha do Vouga é algo que tem de ser preservado, pois um país que não preserve a sua história, não é um país. A via tem um potencial turístico enorme, assim como uma afluência de passageiros que consideramos sustentável caso a oferta de comboios seja melhorada. Em Espanha, encontram-se alguns exemplos de como a via estreita pode ser rentável no século XXI, basta para isso algum dinamismo e vontade política para que isso aconteça de igual modo em Portugal."

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Material circulante que a Linha do Vouga precisa pode estar em Espanha

O país vizinho acabou de encostar material circulante que acreditamos que poderia ser utilizado na Linha do Vouga. Com a conclusão da modernização da Linha de Alicante a Dénia, seis automotoras diesel, modernizadas em 2005, prestaram o último serviço no passado dia 27 de janeiro. 

Um dos grandes problemas da Linha do Vouga é o facto de ter um parque de material circulante bastante reduzido e pouco moderno. Há alguns anos que vimos a apelar para que esse parque seja reforçado e inclusive alguns responsáveis da CP até já afirmaram que haviam identificado composições em Espanha e Grécia com vista ao seu aluguer. A verdade é que os anos têm passado e ainda não chegou um único novo comboio a esta linha, continuando a ser as "antigas" UDD 9630, que com grandes dificuldades, vão dando a resposta possível ao serviço comercial de passageiros. 


Com a conclusão dos trabalhos de renovação do troço central, e não se vislumbrando sequer um projeto para eletrificação da linha conforme previsto no Plano Nacional Ferroviário, torna-se imprescindível a ampliação da frota de comboios (a diesel) a curto prazo, para que a operadora pública possa prestar um serviço minimamente adequado às necessidades das populações. Eventualmente, a solução poderia passar pelo aluguer destas automotoras que acabaram de ser encostadas no país vizinho. 


A automotora 2511/2512 (antiga 2315/2316), em Villajoyosa, em 2007. Foto: F. Sabaté (Listadotren)

Ora, as automotoras de que falamos tratam-se das FGV Tram série 2500, que nasceram a partir da modernização das antigas MAN 2300, construídas a partir de 1966. Com uma renovação e modernização muito semelhante à efetuada nas Feve 2600, as seis unidades mantiveram os motores MAN, tendo sido adaptadas à marca "Tram", a partir de 2005, pela Sunsundegui. Como a Linha Alicante-Dénia está atualmente integrada no sistema de Tram metropolitano de Alicante, a empresa Ferrocarrils de la Generalitat Valenciana (FGV) anunciou, em maio de 2017, o processo de aquisição de seis novos comboios duplos de piso rebaixado por 52,8 milhões de euros, para substituir toda a série 2500, que permanecia em funcionamento apenas na parte não electrificada dessa linha (Benidorm-Dénia). Com a conclusão da modernização desse troço, o serviço passou a ser assegurado pelas unidades da série 5000, o que ditou a reforma da série 2500, que prestou o último serviço no passado dia 27 de janeiro.


Na imagem, observamos à esquerda a moderna unidade da série 4200. À direita, uma antiga unidade da série 2300 posa ao lado de outra da série 2500, respetivamente, em junho de 2017. Foto: Álvaro Rodríguez 

Ficha técnica das FGV Tram série 2500: https://www.listadotren.es/carac/fichadatos.php?id=484


Vídeo de tributo às FGV Tram série 2500:



MCLV, 10 de fevereiro de 2025

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Documentário 'Bitola Estreita' estreou há um ano

Foi há precisamente um ano que estreava na RTP o documentário "Bitola Estreita".


Realizado por João António Carvalho em 2021, este terá sido provavelmente o primeiro e único documentário produzido até aos dias de hoje dedicado em exclusivo à Linha do Vouga. 


Com uma duração de 48 minutos, este começa por mostrar o triste desfecho da maioria daquelas que sempre foram o parente pobre da ferrovia nacional: as linhas de bitola estreita (também conhecidas por linhas de via estreita ou linhas de bitola métrica). Ao longo do filme, várias personalidades políticas e antigos trabalhadores da Linha do Vouga prestam o seu testemunho em defesa desta via centenária. Termina mostrando as potencialidades turísticas da Linha do Vouga com imagens soberbas do seu Comboio Histórico. 


Num ano em que novas decisões políticas poderão colocar em causa o pouco que resta da bitola métrica em Portugal, esta é por isso uma ótima oportunidade para ver ou rever este excelente documentário.


Também disponível na RTP Play, aqui.


MCLV, 30 de dezembro de 2024

sábado, 28 de dezembro de 2024

Museu Ferroviário em Oliveira de Azeméis: uma oportunidade para recuperar a placa giratória

Locomotiva CP E132 pronta a inverter o sentido de marcha na placa giratória da estação de Oliveira de Azeméis, no ano de 1973. 

Como é sabido, será criado um Museu dedicado à Linha do Vouga num dos edifícios contíguos à estação de Oliveira de Azeméis. 

O projeto que câmara municipal daquela localidade pretende levar a cabo, além da transformação de um antigo armazém numa secção museológica, prevê ainda a recuperação do edifício dos antigos dormitórios para a criação de uma residência artística, bem como a recuperação dos jardins para aproveitamento turístico e a criação de uma bolsa de estacionamento. 


Uma vez ainda não existirem quaisquer planos a esse respeito, o MCLV identificou este projeto como uma verdadeira oportunidade para que seja recuperada e reativada aquela que consideramos ser a peça ferroviária de maior valor e interesse museológico que ali subsiste: a placa giratória. Este aparelho centenário, também conhecido como "redonda", tinha a função de permitir a inversão do sentido de marcha das antigas locomotivas a vapor. Há alguns anos, com a simplificação do layout daquela estação, foi removido um dos aparelhos de mudança de via da entrada norte, o que deixou aquela peça desligada da rede ferroviária. 


Estado atual da placa giratória: ao completo abandono e desligada da rede ferroviária.

Ora, dado o sucesso da exploração turística da linha, onde se tem verificado várias viagens esgotadas do Comboio Histórico do Vouga, a CP pretende continuar a apostar neste setor e tem inclusive em vista, além da reparação da locomotiva a vapor CP E214, o restauro e reconversão para queima de diesel da locomotiva CP E92, para que esta possa funcionar durante todo o ano. Com a finalização das obras de renovação do troço central, esta será uma oportunidade de ouro para que a exploração turística possa ser estendida a outros pontos da linha, pelo que fará todo o sentido que isso aconteça pelo menos até Oliveira de Azeméis. 


A recuperação da placa giratória aliada à criação do novo museu, permitiria transformar todo o espaço da estação num autêntico museu vivo, potenciando o seu interesse e alavancando a própria procura pelo serviço regular de passageiros. Estamos convencidos que para isso acontecer até nem seria necessário um grande investimento. O restauro da placa propriamente dita deverá ser o desafio de maior exigência dado o seu estado de degradação, no entanto, para ligá-la novamente à rede bastará prolongar alguns metros a via de resguardo. 


Nesta vista aérea mostramos como a placa giratória poderá voltar a estar ligada à rede ferroviária aproveitando a via de resguardo.

Esperamos, por isso, a melhor das atenções a esta nossa sugestão por parte da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, da Infraestruturas de Portugal, da CP-Comboios de Portugal e da Fundação do Museu Nacional Ferroviário. 


Vídeo da provável última utilização da placa giratória da estação de Oliveira de Azeméis, em 1998:



MCLV, 28 de dezembro de 2024 

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

A evolução do restauro da locomotiva CP9005 e o regresso da Allan CP9310 aos carris

Allan CP9310 no exterior das oficinas de Guifões, a 23 de novembro de 2024. Foto: Histórias de Comboios

A propósito da celebração do seu 47° aniversário, a APAC organizou uma viagem especial para visita ao Complexo Oficinal de Guifões. 

Foi durante esta iniciativa comemorativa, realizada no passado dia 23, que os participantes foram surpreendidos com o regresso da Allan CP9310 aos carris, onde nela puderam viajar algumas centenas de metros no interior do complexo. 

Entre outros trabalhos de relevo, também foi possível observar a evolução da recuperação da locomotiva CP9005, a qual poderá vir a ser uma mais valia para a fiabilidade da operação do Comboio Histórico do Vouga. 

Deste modo, é com grande expectativa que o MCLV aguarda o regresso destas duas composições à Linha do Vouga, tornando a sua oferta turística ainda mais robusta e apetecível. Segundo fonte da CP, a transferência destas composições estará dependente da libertação de espaço nas cocheiras de Sernada do Vouga, o que só deverá acontecer aquando da ampliação do Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga.

Fotos: Marco Cambinas

Vídeo: APAC

MCLV, 29 de novembro de 2024

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Marcha especial para rotação de material circulante com passagem pelo troço central renovado


Neste vídeo, o MCLV apresenta o acompanhamento da marcha especial, entre Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga, para a rotação de material circulante, com vista à ida às oficinas. Nas imagens, captadas a 7 de setembro, é possível observar a composição composta pelas automotoras UDD 9637 (à cabeça) e 9634, com passagem pela parte do troço central já renovado em Travanca e Figueiredo, e ainda por Pinheiro da Bemposta, Branca, Albergaria-a-Nova e Albergaria-a-Velha. 


Infelizmente, as automotoras encontravam-se de tal forma vandalizadas que não nos foi sequer possível ocultar as pinturas indesejadas, pelo que pedimos desde já desculpa pela partilha das imagens neste estado, mas apenas são reveladoras desta triste e dura realidade.


MCLV, 26 de setembro de 2024

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Motivos para modernizar a Linha do Vouga mantendo a bitola métrica


Para garantir uma modernização realista, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista financeiro, é fundamental que se mantenha a bitola métrica na Linha do Vouga. Neste vídeo, o MCLV desloca-se a vários pontos da linha para mostrar e explicar alguns do motivos que nos levam a defender esta tese.



MCLV, 6 de setembro de 2024

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Maquinaria em trabalhos de renovação de via do troço central


Neste pequeno vídeo, o Movimento Cívico pela Linha do Vouga apresenta algumas imagens da maquinaria em trabalhos de transporte de balastro, afetos à renovação integral de via do troço central da Linha do Vouga. As filmagens foram captadas durantes os meses de maio e junho, entre os PK's 34 e 37, e nelas é possível visualizar os vagões a serem rebocados pela dresine e pela atacadeira da Mota-Engil, assim como pela dresine da Infraestruturas de Portugal.


MCLV, 2 de agosto de 2024

terça-feira, 2 de abril de 2024

'Bitola Estreita' já disponível na RTP Play


"Bitola Estreita", realizado por João António Carvalho, será provavelmente o primeiro e único documentário realizado até aos dias de hoje dedicado em exclusivo à Linha do Vouga. Já se encontra disponível para visualização na RTP Play!


MCLV, 4 de abril de 2024

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Homenagem à Linha do Vouga e à locomotiva CP E214


Quis o destino que o ano em que a Linha do Vouga completa o seu 115° aniversário coincidisse com a celebração do centenário da locomotiva a vapor Henschel & Sohn CP E214. Desse modo, e no sentido de lhes prestar homenagem, compilamos algumas filmagens, nas quais é possível observar, entre outras, a recriação histórica da inauguração da Linha do Vouga, efetuada aquando das celebrações do seu centenário. Podemos observar, ainda, a velha locomotiva em ação, numa das suas campanhas em serviço turístico, visto que é agora a principal "jóia da coroa" do Comboio Histórico do Vouga. Daqui para a frente, é nosso desejo que a Linha do Vouga seja requalificada de forma célere em toda a sua extensão e que a locomotiva seja recuperada de modo a voltar aos carris, pois neste momento, como o MCLV já deu conta, esta encontra-se inoperacional devido a uma grave avaria.

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Linha do Vouga ou Linha da Vergonha?


A urgência da renovação da Linha do Vouga é inegável. Qual palavra de ordem neste momento? Avanço ou atraso? Mas afinal o que (não) se passa na Linha do Vouga?! O MCLV partiu à procura de respostas numa viagem entre Sernada do Vouga e Espinho.



quinta-feira, 9 de março de 2023

Vouga em Movimento: Debates e conferências sobre o futuro da Linha do Vouga

Clique na imagem para ouvir

Neste terceiro episódio do podcast "Vouga em Movimento", os impulsionadores do MCLV, Bruno Soares e Mário Pereira abordam os debates e conferências, que presenciaram, sobre o futuro da Linha do Vouga. No final deste episódio, contamos ainda com uma pequena mensagem de Aníbal Bastos.

Pode ouvi-lo clicando na imagem que acompanha esta publicação ou então nas seguintes plataformas: 


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Resumo do debate promovido pelo 'O Regional'



O Movimento Cívico pela Linha do Vouga esteve ontem presente no debate promovido pelo jornal sanjoanense "O Regional", ao qual agradecemos ter tido a iniciativa de debater uma questão tão importante para a nossa região. Dos factos a reter das apresentações dos especialistas Pedro Meda, do Instituto da Construção, e Alberto Aroso, especialista em transportes e vias de comunicação, destacamos primeiramente a constatação de que o tempo actual de viagem entre Oliveira de Azeméis e Vila Nova de Gaia ronda 1 hora e 35 minutos. Mantendo a bitola métrica e efectuando a correção de traçado, esse tempo passará para 1 hora e 15 minutos,  enquanto que alterando o traçado para bitola ibérica ficaria em apenas 1 hora. A diferença de 15 minutos entre ambas está relacionada com o suposto tempo de transbordo, sendo que contabilizando paragens apenas nas sedes de concelho, o tempo de viagem poderia ser de 30 minutos. Foi ainda dito que a solução da bitola ibérica custa mais 72 milhões do que a bitola métrica, ou seja, caso a linha seja convertida para bitola ibérica iremos pagar mais 72 milhões em troca de apenas menos 15 minutos de viagem. Significa, portanto, que serão necessários 112 milhões de euros para renovar a linha em bitola ibérica, apenas entre Oliveira de Azeméis e Espinho. Os 120 milhões da proposta do Governo prevêm requalificar a linha inteira, de Espinho a Aveiro. Embora tenhamos sérias dúvidas da veracidade, foi dito que estes 120 milhões serão usados na sua maior parte entre Aveiro e Sernada do Vouga. Estes valores não contemplam o valor a pagar pelas expropriações, sendo que a bitola estreita contempla, nos planos dos especialistas, 20% de correção do traçado, ao passo que a bitola ibérica implica corrigir 60% do traçado. O problema é que ficamos a saber que, supostamente, o Plano Ferroviário Nacional não contempla a correção de traçado na Linha do Vouga, apenas a sua electrificação. A ser verdade, consideramos não ser aceitável, pois não teremos alterações nos tempos de viagem que tornem a linha competitiva. Deste modo, pedimos urgentemente ao Governo para que altere o PFN nesse sentido. Neste debate, ficamos também a saber que desde 2020 que há um contrato de serviço público para a Linha do Vouga, entre a CP e o Governo, que prevê verbas para alugar de material circulante. Essa verba pode e deve ser usada, pelo que pedimos a sua execução imediata. Há que considerar que a Linha do Vouga tem mais passageiros do que a Linha da Beira Alta ou a Linha da Beira Baixa, no entanto, ambas as linhas já receberam mais financiamento do que a Linha do Vouga. Não somos contra os investimentos nessas duas linhas, mas exigimos o mesmo tratamento, pois não merecemos ser discriminados relativamente ao resto do país. Foi, ainda, dito que uma possível interface em Rio Meão com a linha de alta velocidade custaria 40 milhões e que há o risco da ligação à linha do Norte, em Silvalde, ser chumbada pelo estudo de impacto ambiental, sem que no entanto tenha sido referida uma alternativa. Perante estes factos, Mário Pereira, que esteve presente na sessão com Vítor Gomes em representação do MCLV, questionou os especialistas e aproveitou para clarificar que a questão do turismo é secundária, sendo que o principal foco do MCLV é a defesa do serviço regular de passageiros. 


Mário Pereira relembrou que "andamos há praticamente 11 anos a pedir a integração no Andante e na CP Porto, o que pode ser feito amanhã, pois é uma questão administrativa" e usou o seu próprio exemplo, pois trabalha numa fábrica a 500 metros da linha, mas não tem apeadeiro, nem horários convenientes, que sirvam quem trabalha por turnos, por exemplo. "Os horários também podem ser alterados amanhã", afirmou. Questionou, ainda, onde seria o ponto de entroncamento com a linha do Norte caso fosse chumbada a ligação em Silvalde, assim como o porquê de não ter sido contemplado o estudo/hipótese de utilização de comboios bi-bitola, que permitiriam a ligação directa ao Porto, sem ser necessária a mudança de bitola. Utilizou também o exemplo da linha de Guimarães, na qual a bitola foi alterada, mas não houve ganhos de velocidade. Relativamente à questão dos comboios bi-bitola, em reposta foi-nos dito que seriam caros, pois teriam de ser feitos de origem para a bitola ibérica. Ainda assim, perguntamos nós: não ficariam mais baratos do que o acréscimo de 72 milhões que a alteração da bitola implicará?


Por último, Mário Pereira questionou a obsessão pela ligação direta ao Porto e o porquê de não se falar na ligação a Aveiro, onde temos a universidade e a segurança social, assim como a ligação a Albergaria-a-Velha e a Águeda. Castro Almeida e Emídio Sousa, que presenciaram igualmente o debate, responderam que também consideram importante a ligação a Aveiro, embora a prioridade seja o Porto. Castro Almeida justificou o facto de não ter intervido mais na questão da Linha do Vouga quando foi autarca com o facto de não estar prevista a Linha de Alta Velocidade, não sendo possível, nessa época, a ligação direta ao Porto por falta de capacidade na Linha do Norte para comboios vindos da Linha do Vouga. José Nuno Vieira, vice-presidente de São João da Madeira, criticou a falta de contraditório, visto que Pedro Meda foi neutro e apenas apresentou as duas soluções. Alberto Aroso defendeu a bitola ibérica, pelo que José Vieira considerou também que faltou alguém no painel para defender a bitola métrica, para que houvesse um debate mais enriquecedor entre os próprios especialistas. O líder do Partido Socialista sanjoanense, Leonardo Silva Martins, foi o único a defender publicamente a bitola métrica, ao qual agradecemos. Deu o exemplo da linha da Lousã, que conhece por ter sido estudante em Coimbra, para ilustrar que depois do arranque dos carris, o comboio nunca mais voltou. Também referiu o falhanço da conversão da linha de Guimarães e pediu mudanças no sistema de bilhética. 


Destacamos, por último, a intervenção do autarca de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, que pediu união dos autarcas e que não se politizasse a questão. Sobre os especialistas, destacamos a isenção e rigor do eng. Pedro Meda, que apresentou as duas soluções possíveis. Já o Eng. Alberto Aroso esteve longe de dar um contributo técnico, pois consideramos que se limitou a assumir o papel de representante do seu partido, o PSD. Aliás, em toda a sua intervenção, fala do comboio direto ao Porto e chega a sugerir a ligação ao aeroporto, mas no slide da sua apresentação apenas calculou os tempos de viagem até Vila Nova de Gaia. Com tudo isto, consideramos que Alberto Aroso criou uma verdadeira ilusão, que apenas gera ruído para defender a ideia do seu partido. Como sabe que a viagem estará perto dos 70 minutos e que por isso não é competitiva com o automóvel, faz uma analise apenas até Vila Nova de Gaia. Além do mais, é falso que a diferença da obra de via estreita para via larga seja de 450 para 600 euros por metro linear. Falso é também o argumento de que o transbordo demorará mais do que 15 minutos, assim como dizer que não há solução para a troca de bitola em caso de aposta em comboios bi-bitola. Também não é verdade que o comboio em via larga será mais rápido do que em via estreita. Questionamos o porquê da razão de Alberto Aroso não colocar a hipótese de uma estação intermodal com linha de alta velocidade e o porquê de não ter apresentado uma proposta para alteração da via larga em sede de propostas do PFN como fez para a linha de Trás os Montes. As afirmações feitas pelo especialista sobre a eventualidade de ser criada uma estação intermodal no local onde a linha do Vouga cruzará com a nova linha de alta velocidade estão sem rigor técnico e só tiveram um único objetivo: enganar os presentes. Não há a necessidade de se fazerem obras 5 quilómetros antes e 5 quilómetros depois, assim como os custos da estação só serão elevados se se optar por um mega monumento. Além disso, consideramos aceitável enquandrar o preço nos serviços de média distância, pois em Espanha é de apenas 8 euros.



Pode assistir ao debate completo aqui:

https://fb.watch/iwZ5We99Xa/


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Resumo da conferência: Solução métrica venceu a ilusão ibérica!

O Movimento Cívico pela Linha do Vouga (MCLV) assistiu ontem à conferência promovida pela Associação de Municípios de Terras de Santa Maria (AMTSM) intitulada "A Linha do Vouga - Que futuro?" e foi com grande satisfação que constatamos uma clara vitória da solução de modernização da Linha do Vouga mantendo a atual bitola. A opinião dos três especialistas presentes foi unânime na defesa da continuidade da via estreita em Portugal, sendo que o único elemento que iria defender a bitola ibérica acabou por não comparecer. O debate que fora introduzido e conduzido pelo próprio presidente da autarquia feirense, Emídio Sousa, contou com a presença dos presidentes de câmara inseridos na AMTSM, assim como a de Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda. O certame encerrou com as palavras do atual presidente da associação promotora do debate, o presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra, José Pinheiro.




O debate teve início com as palavras de Pedro Meda, do Instituto da Construção, que apresentou o "Estudo de Requalificação Urbana da Linha do Vouga", realizado entre 2017 e 2019, cujo veredicto final concluiu que se deveria optar pela modernização mantendo a bitola atual e, de resto, acabou por ser o suporte para a retificação do PNI2030, apresentado pelo Governo em 2020. Retificação essa justificada por Pedro Meda pela impossibilidade da criação de um entroncamento da linha do Vouga, em bitola ibérica, com a linha do Norte, em Silvalde, dado que essa área encontra-se protegida devido ao campo de golfe ali presente e, portanto, seria uma solução chumbada pelo impacte ambiental.


De seguida, teve a palavra o Eng. Nuno Freitas, ex-presidente da CP e especialista em transportes e vias de comunicação. Oriundo de São João da Madeira e, por isso, bom conhecedor da linha do Vouga, foi com naturalidade que acabou também por defender a modernização desta via férrea com a continuidade da bitola atual. Nuno Freitas considera que a linha do Vouga pode ser uma linha de "classe mundial" em bitola métrica, à semelhança do que acontece nas linhas métricas da Suíça, defendendo, até, que poderá ser melhor do que muitas em bitola ibérica. Para sustentar esta tese, utilizou como argumento a modernização falhada da linha de Guimarães, cujo investimento não se traduziu em grandes ganhos nos tempos de viagem. Considerou ainda ser praticamente impossível aplicar a bitola ibérica no canal ferroviário existente e alertou que cada quilómetro da linha do Vouga convertido para esta bitola poderá custar 10 milhões de euros, ou seja, seriam necessários mais de 300 milhões de euros para modernizar a linha apenas entre Oliveira de Azeméis e Espinho! O especialista sugeriu, ainda, que o Plano Ferroviário Nacional deveria ser retificado para contemplar a criação de "gares intermodais" da linha do Vouga com a nova linha de alta velocidade nos pontos em que estas se cruzarem, estando esses cruzamentos previstos no lado norte, na zona de Rio Meão e no lado sul, na zona de Águeda.
 
  


Para finalizar as intervenções por parte dos especialistas, ouvimos as palavras de Paulo Melo, Diretor do Departamento de tráfego e mobilidade das Infraestruturas de Portugal, que nos deu a conhecer que está prevista a eletrificação da linha do Vouga numa tensão de 750V em corrente contínua, que, tal como Nuno Freitas, considera ser a mais "amiga" nos traçados de características urbanas. A eletrificação nesta tensão terá um custo previsto de 77 milhões de euros. Paulo Melo alertou para o facto da alteração de bitola implicar raios de curvatura mínimos de 250 metros, pelo que 70% do trajeto teria de passar em novos locais, o que implicaria imensas expropriações, defendendo, também, a continuidade da linha na bitola atual. Informou, ainda, que para o prolongamento da linha à superfície, em Espinho, até à sua estação principal, já foram realizados estudos estruturais para perceber se o túnel ali existente poderia suportar a via férrea e o parecer é favorável. Relativamente aos custos da modernização mantendo a bitola métrica, devido à inflação, os valores foram atualizados e o custo total passou de 100 para 120 milhões de euros. 


No final do debate, houve espaço para uma pequena sessão de perguntas e respostas que acabou por prolongar a discussão. Castro Almeida decidiu tomar grande parte do tempo com um longo discurso, justificando-se pela ausência de Alberto Aroso, que ao que parece iria mostrar uma perspectiva diferente da dos restantes especialistas. Com um discurso idêntico ao apresentado nas suas sucessivas crónicas publicadas no jornal "O Regional", o ex-autarca sanjoanense vinha claramente com questões preparadas, que deixaram de fazer sentido após as explicações dos especialistas, mas ainda assim optou por fazê-las... Limitando-se a insistir no argumento de "ligação direta ao Porto", sem nenhum parecer técnico que o sustente, Castro Almeida, admitindo que a alteração da bitola tratar-se-á de uma obra megalómana, afirmou que as populações da AMP são merecedoras dessa obra e que "quando há vontade política, o que não falta em Portugal é dinheiro".


Joaquim Jorge deixou "cair a máscara"!


Quem também parece não ter gostado daquilo que ouviu, ou pelo menos não terá entendido boa parte das explicações dadas pelos especialistas, foi o presidente da autarquia de Oliveira de Azeméis. Joaquim Jorge, após a conferência e em declarações a um noticiário regional oliveirense, surpreendeu pela negativa ao mostrar um discurso confuso e contraditório ao que foi debatido, deixando "cair a máscara" relativamente à sua posição quanto à modernização da linha. O MCLV sempre esteve convicto da posição do autarca oliveirense a favor da bitola ibérica, mas agora a confirmação é oficial. Relembramos que recentemente a assembleia municipal de Oliveira de Azeméis votou a favor de uma moção proposta pelo PSD, fundamentada na alteração da bitola para uma ligação direta ao Porto. Apesar de ter sido o único autarca da AMTSM a mostrar-se contra a solução da bitola métrica, Joaquim Jorge absteve-se da moção e até admitiu reconsiderar a sua posição consoante os resultados deste debate. Ora, os especialistas indicaram a manutenção da bitola métrica como a solução mais razoável a seguir, mas Joaquim Jorge não lhes fez caso ao admitir defender a modernização da linha do Vouga com a mudança para bitola ibérica. E esta, ein?!

Veja a conferência na íntegra:


Veja as declarações de Joaquim Jorge:


quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Linha do Vouga e a manutenção da bitola métrica: a explicação e os bons exemplos!


Neste vídeo elucidativo sobre os planos de modernização da Linha do Vouga prevendo a manutenção da bitola métrica, o Movimento Cívico pela Linha do Vouga apresenta uma explicação do anterior ministro das infraestruturas sobre o porquê desta intenção, assim como os bons exemplos onde esta bitola é aplicada. Exemplos esses que observamos em Espanha, França e Suíça, mas também em Portugal na própria... Linha do Vouga!


Apoiamos a solução métrica! Rejeitamos a ilusão ibérica!

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Linha do Vouga no Plano Nacional Ferroviário


O Plano Nacional Ferroviário (PNF) foi hoje apresentado como "o instrumento que irá definir a rede ferroviária que assegura as comunicações de interesse nacional e internacional em Portugal". No que à Linha do Vouga diz respeito, existem vários tópicos de grande relevância, que aqui transcrevemos, avaliando como "positivo" ou "negativo" o teor de cada um:

❌ "Sernada do Vouga – Oliveira de Azeméis, atualmente sem serviço ferroviário, com uma procura bem mais reduzida e sem possibilidade de ligações, seja a Espinho ou a Aveiro, com tempos de viagem competitivos."
Consideramos este tópico como "negativo" uma vez que o início das obras do troço central estava previsto para o terceiro trimestre de 2022, no entanto, até ao dia de hoje ainda não foi sequer divulgado o vencedor do concurso público para a execução da empreitada. Deste modo, aproveitamos para questionar a Infraestruturas de Portugal se já tem uma previsão para o início das obras deste troço, que tanta importância tem para uma boa operação ferroviária de toda a linha.
✔️ "No PFN, assume-se a manutenção da Linha do Vouga como linha de bitola métrica, mas que deve ser integrada na rede de serviços suburbanos do Sistema Metropolitano que inclui Aveiro e o Porto. Esta integração deve ser feita, desde já, através do tarifário e dos sistemas de bilhética, com a inclusão do troço mais a Norte no sistema Andante."
Consideramos este ponto como "positivo" pois sempre defendemos a manutenção da bitola métrica nesta linha. De igual modo, temos vindo a defender a ideia de que o "Vouguinha" deveria funcionar com características suburbanas, o que se reflete numa tarifa mais baixa, nomeadamente com a integração no sistema Andante.
❌ "Isto implica que, por um lado, deve ser assegurada uma articulação o mais perfeita possível com a Linha do Norte. Essa ligação já existe em Aveiro, mas será necessário criar em Espinho. Por outro lado, o serviço nas extremidades deve aproximar-se das frequências típicas de um serviço suburbano, com horários cadenciados e várias circulações por hora em ambos os sentidos. O troço central deverá ter um serviço menos frequente com características de um serviço regional, servindo alguma mobilidade local."
Na verdade, todo este tópico é positivo, à excepção da última frase que tem um teor claramente negativo, pois revela um certo desprezo pelo troço central, sem que este tenha sido ainda renovado. Este troço de linha que liga Oliveira de Azeméis a Sernada do Vouga, para além de uma área densamente povoada, atravessa atualmente uma área altamente industrializada, nomeadamente a zona industrial a norte de Albergaria-a-Velha e a zona industrial de Travanca, a sul de Oliveira de Azeméis. Convém ainda referir que este troço pode ser a grande alternativa ao IC2 (antiga N1), que apresenta um constante congestionamento de trânsito, sobretudo em horas de ponta. Deste modo, consideramos que pensar o futuro deste troço com um mero "serviço menos frequente com características de um serviço regional" pode representar um grave erro estratégico, que se poderá traduzir em pouca afluência de passageiros, pelo facto de continuar a não se apresentar como uma séria alternativa a outros meios de transporte.
✔️ "No médio prazo, perspetiva-se a eletrificação da Linha do Vouga que, a par com a introdução de novo material circulante, será a forma de dar o salto qualitativo em termos de serviço. Deve também ser considerada a relocalização de algumas estações para locais que respondam melhor à procura existente."
Este é claramente o tópico mais positivo de todo o PNF, no que ao "Vouguinha" diz respeito. Para a modernização desta via férrea é preponderante a sua eletrificação e consequente aquisição de novo material circulante. A relocalização de estações é de igual modo importante, assim como o reajuste de horários e aumento da frequência. A reposição da interface com a Linha do Norte, em Espinho, deveria ser encarado como algo prioritário. O prolongamento da linha, em Aveiro, até junto do campus universitário também é um ponto que deveria ser pensado e estudado seriamente, para que não caia em esquecimento e possa avançar no futuro.
O PNF faz ainda uma breve referência quanto à exploração turística da linha, a qual será para manter pois sendo a "única linha de via estreita que resta, permite potenciar viagens de material circulante histórico e fazer pedagogia e promoção da cultura ferroviária".

Vídeo completo da apresentação do PNF:

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Locomotiva a vapor CP E214 regressa ao activo na Linha do Vouga


Eis algumas das primeiras imagens do regresso do vapor à Linha do Vouga, captadas entre os dias 28 e 29 de Novembro, do presente ano. A protagonista do vídeo é a locomotiva CP E214, que foi fabricada pela empresa alemã Henschel & Sohn, em 1923, e veio para Portugal como parte das compensações alemãs após a Primeira Guerra Mundial. Em 2019, regressará ao activo para fazer parte do Comboio Histórico do Vouga!

sábado, 22 de abril de 2017

Imagens inéditas do Vouguinha no ano de 2002!


Neste vídeo raro datado do ano de 2002, podemos observar a passagem de comboios na Linha do Vale do Vouga em diversos locais tais como Ul (Oliveira de Azeméis) e Macinhata do Vouga, bem como algumas locomotivas a vapor que andaram nesta Linha e que se encontram agora expostas em pedestais. Automotoras das séries CP9630, CP9400 e CP 9300 (comboio socorro). Locomotivas a vapor VV313, VV14 e CPE202.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Rampa de Albergaria: um ex-libris desconhecido...


O principal símbolo da Linha do Vouga é, sem sombra de dúvidas, a ponte do Poço de Santiago, localizada no extinto troço que ligava Sernada do Vouga a Viseu. No entanto, há outra obra por muitos desconhecida mas de importante calibre e que merece igual destaque, pois consideramos, também, um verdadeiro ex-libris desta via férrea.

Trata-se da "rampa de Albergaria", uma obra de engenharia construída, essencialmente, para vencer o desnível de, aproximadamente, 100 metros de altitude, entre Albergaria-a-Velha e Sernada do Vouga. O trajecto, com cerca de sete quilómetros, "serpenteia" uma densa área florestal e conta, ainda com dois túneis, nomeadamente o túnel dos "Açores" (116 metros) e o túnel do "Minhoto" (43 metros).


Nos dias de hoje, o comboio continua por lá a passar mas já não é possível viajar nele uma vez que o serviço de passageiros está inactivo desde o ano de 2013. Ainda assim, estamos convictos que o serviço será reactivado, no mínimo num panorama turístico. Para compreender melhor a obra da qual falamos, deixamos aqui um vídeo bastante interessante no qual é possível, do mesmo local, observar o comboio a passar em três sítios diferentes!   


Vídeo de: Eduardo Baleizão/Youtube

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Imagens inéditas da última viagem a vapor na Linha do Vouga!


Foi no ano de 2000 que um comboio a vapor circulou pela última vez na Linha do Vouga. Numa excursão organizada pelo Portuguese Traction Group (PTG), a locomotiva CP E113 tracionou dois reboques Allan. Passados dezassete anos, o vapor pode estar de volta, agora no formato de comboio histórico organizado pela Comboios de Portugal (CP).


Leia a descrição do autor do vídeo:

"Dedicado ao falecido Graham Garnell, entusiasta incansável e organizador eficiente dos comboios de excursão especiais em Portugal.

Abraçando o espírito dos comboios de bitola métrica em Portugal, esta excursão improvável foi organizada através do P.T.G. (Portuguese Traction Group), como parte do seu programa regular de comboios especiais sobre Caminhos de Ferro Portugueses.

Em 2000, as máquinas a vapor operacionais e material circulante de passageiros na bitola métrica tornou-se restrito. A CP E113, construída por Emil Kessler, em 1907, tinha sido revista, para uso especial, nas oficinas de Guifões, perto do Porto, e foi convenientemente armazenada em Sernada, embora nunca tenha sido usada neste sistema. Dois atrelados de automotora Allan (construídos na Holanda, em 1954) estavam disponíveis para formar o comboio - uma união incomum ditada pelas circunstâncias e pragmatismo.

Chegamos num comboio de bitola larga, de Lisboa, para ver a E113 pronta para partir, na plataforma adjacente. Um par das máquinas de tipo 2500s Alstom / Sorefame passam rapidamente através da estação com um comboio de mercadorias rápido, enquanto os passageiros vão embarcando no comboio de excursão.

Depois de ver a partida, seguimos o progresso do comboio através do campo colorido até à sua chegada a Sernada. Este pequeno vídeo espera demonstrar a experiência deliciosa que era a bitola estreita portuguesa.

Obrigado ao Sr. Teixeira, natural de Estarreja, pela condução do carro. Filmado em Hi 8 vídeo. Pedimos desculpa pela qualidade em algumas cenas - este formato não funcionou bem como película Super 8 mm."

"B0LEND0"

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Um ''cheirinho'' do comboio histórico!


Já conhece o futuro comboio histórico da Linha do Vouga? Não? Então deixamos-lhe aqui um "cheirinho"daquilo que poderá ver e usufruir já no verão de 2017. Nas imagens, datadas do ano de 2006, podemos observar a locomotiva diesel CP Alsthom 9004 a rebocar a carruagem histórica CEYF 466. Estas manobras decorreram entre o posto de manutenção (da extinta Linha do Corgo) e a estação da Régua.  

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